sexta-feira, 8 de novembro de 2013

PAI JOAQUIM

                                           

   PAI


Homem,tu foste a minha chegada, sorrisos choros e abraços.
Dias, mês , anos,emoções.
Chuva, sol.
Céu azul, noite estrelada.
blumas nos campo.
Oh!, homem  eu vejo você chegando com suor rosto, enxada no ombro, camisa puída, com um olhar sereno,com um sorriso por mais um dia de trabalho
        homem de mãos calejadas, cor de ébano, tu foste faceiro um dia,jogador de capoeira , nas  várzeas jogava seu futebol disputava uma bola velha, pés no chão sentindo a natureza   onde as garças fazem companhias.
         homem vejo ti  sobre as carrocerias dos caminhões de cana,segurando firme  la vai o JOAQUIM,
ti vejo nos cantar dos pássaros que cortas os ares, nos sons melodiosos que vem de um radio de pilha, em cima  de uma mesa, esta em um canto da sala mal  iluminada pela chama de uma lamparina,silencio ele pede,J K no poder o brasil para ouvir, não sei o que e mas e importante, eu continuo a brincar com minha boneca de pano que minha mãe fizera para mim, a mesa e tao alta, ou sou eu, que sou pequena.            
          Homem que sai as quatro da madrugada e só vai voltar as sete ou as dez
          Meu  pai, vejo você chegando com sacos no ombro as compras do més, trazendo aquele pãozinho sovado que eu gosto ate hoje, tudo comprado no armazém da usina de açúcar.
         Homem  vejo tu saindo a noite para as queimadas de cana, levando na mão o podão no embornal  a garrafa de cafe esta era de vidro, fumo e palha  na boca o cigarro de palha já ia aceso,ao longe se vê as chamas do fogo nos canaviais parece chegar ao céu, isso me dava medo pois pensavas  que não retornaria, no meu pensar de criança,nos  canaviais  de fogo  o  senhor  coria perigo, e as vezes sim.
          Meu pai, vejo as suas  chegadas, mas vejo a tua partida ,sobe no caminhão ele da a partida ,você acena  da um sorriso  e toma seu rumo JOAQUIM,nas estradas empoeiradas,e agora Joaquim! são tantas chegadas e partidas ao longo da minha vida, olho agora para o céu e ouço o murmurio  da noite, o vento soprando, e digo ao senhor meu pai que são os meus beijos que  galopam nas estradas de estrela, voa entre os sopros do vento, de encontro ao seus, obrigado pela honestidade pela simplicidade de um  lavrador  por  o amor dedicado a nos, vou seguindo a minha estrada retiro as pedras do meu caminho ou as vezes piso e passo em cima delas deixando as marcas nelas  mas me alegro poi s quando olho para trás vejo sempre que tem varias pegadas juntas a minhas, qualquer dia pego o  trem levando na bagagem apenas o que o senhor me ofertou. "Amor sem amor eu nada seria".          
                                                                             Eliane oliveira.
                                                                          Mês dos Pais 11/08/13

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