quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

LAGRIMAS


Lagrimas




Oh!  Lagrimas, lagrimas que bailam na imensidão dos sentidos.
Gotas de amor e fúria.
Tu és vulcão em erupção.

Lagrimas são  sementes nos olhos a germinar nas faces da dor oculta.

Oh! Lagrimas és tempestade, és o vento nos prados de uma alma inquieta.
És o orvalhar das manhãs de um gélido coração.

Lagrimas tu é a cruz erguida.
És os pregos cravados no inconsciente do teu ser.

Oh! Lagrimas frias, doces e amargas, escamas de diamantes.
És o rubi cravado no coração dos enamorados.

Lagrimas são perolas encontradas nas conchas da vida.

Oh! Lagrimas que teimam em rolar sobre pedras, depositadas nos riachos do meu ser.
És o prelúdio do nascer.

Lagrimas, és o buque de flores depositados na campa fria de um campo santo.
És a prece o clamor das dores da alma descrida.

Oh! Lagrimas, espumas flutuantes, de um riacho momentâneo.

És colares de perolas negras, brancas e azuis, transformo-te em gotas para que cavalgue nas ondas sem fim.

Lagrimas que teimam em cair
Dos meus dos seus olhos.
Tu És maldita e bendita.

Oh! Lagrimas... Lagrimas.
És apenas... Apenas á água
Santa e insana.

Eliane

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